Você sente dores na coluna ao deitar, ao se levantar, quando fica muito tempo em pé ou sentado? Suas dores irradiam para a coxa e pé, sente dificuldades para subir escadas ou ultrapassar obstáculos? Se você tem todos esses sintomas ou alguns deles você pode ter hérnia de disco. A maior parte das dores nas costas somem com o tempo (se o problema for apenas muscular), se ela for persistente, te acompanhar por muito tempo e te deixar incapacitado de realizar algumas atividades que antes você fazia normalmente procure um médico, por que tem grandes chances de ser uma hérnia. A hérnia de disco é muito frequente na população, mas nem sempre a pessoa sabe que tem o problema. A descoberta só vem à tona a partir da primeira crise de dor, que pode ser cervical, dorsal ou lombar. As hérnias de disco nas áreas lombar e cervical são mais comuns e têm como causa fatores como sedentarismo, envelhecimento, tabagismo, levantamento de muito peso e pré-disposição genética. As dores podem ser desde leves até incapacitantes, mas também podem provocar formigamentos nas pernas ou nos braços, devido à compressão do nervo ciático.
A coluna vertebral é composta por 33 vértebras: sete cervicais, doze torácicas, cinco lombares, cinco sacrais fundidas formando o osso sacro e quatro coccígeas também fundidas e formando o cóccix. Dentro delas há um canal por onde passa a medula nervosa ou medula espinhal.
Entre as vértebras cervicais, torácicas e lombares, localizam-se os discos intervertebrais, que têm o feitio de um anel constituído por tecido cartilaginoso e elástico cuja função é evitar o atrito entre uma vértebra e outra e amortecer o impacto. A hérnia de disco aparece quando parte dessa estrutura sai de sua posição normal e comprime as raízes nervosas que emergem da coluna e se dirigem para o resto do corpo.
Como se forma a hérnia de disco?
A coluna vertebral sustenta todos os ossos do corpo. Como a carga que suporta é muito grande, possui um sistema de amortecimento para dar-lhe estabilidade. As estruturas mais importantes desse sistema são os discos intervertebrais constituídos por um tecido elástico que suporta deformação, mas que se desgasta com o uso repetitivo. Esse desgaste favorece o aparecimento de pequenas rupturas que facilitam o extravasamento de parte do disco, ou seja, a formação de uma hérnia, ocorrência muito mais comum do que se imagina, mas, geralmente, de boa evolução. Elas podem aparecer em qualquer parte da coluna, porém é mais comum na coluna cervical e na lombar.
Sintomas:
Os sintomas da hérnia de disco cervical podem ser:
- Dor no pescoço;
- Dificuldade em realizar movimentos com o pescoço;
- Sensação de dormência ou formigamento no ombro, no braço, cotovelo, mão ou dedos;
- Pode haver fraqueza num dos braços.
Os sintomas da hérnia de disco lombar podem ser:
- Dor na região lombar (final das costas);
- Dor ao longo do trajeto do nervo ciático que vai da coluna vertebral à nádega, coxa, perna e calcanhar (dor ciática);
- Pode haver fraqueza nas pernas;
- Dificuldade em elevar a parte anterior do pé;
- Pode afetar os nervos que controlam a função intestinal e a bexiga, comprometendo a defecação ou a micção.
Os sintomas da hérnia de disco podem ser diferentes de um indivíduo para o outro, pois depende da sua localização e intensidade de compressão. Esses sintomas podem surgir subitamente, desaparecer espontaneamente e retornar em intervalos imprevisíveis. Mas podem também ser constantes e de longa duração.
Tratamento:
De modo geral, a hérnia de disco é encarada como uma afecção benigna. Na verdade, ela não é uma doença, mas a evolução de um quadro. Obviamente, a conduta varia conforme o caso e de pessoa para pessoa, mas as estatísticas revelam que, na primeira crise, mais de 90% dos indivíduos com dor lombar melhoram com o tratamento clínico.
O tratamento para a hérnia de disco pode ser feito com a ingestão de medicamentos receitados pelo médico, infiltrações, sessões de fisioterapia, osteopatia e nos casos mais graves, cirurgia.
Algumas técnicas que podem ser úteis para o tratamento da hérnia de disco cervical ou lombar são técnicas de Reeducação Postural Global (RPG), Pilates clínico e Hidroterapia, para fortalecer a musculatura corporal e um perfeito alinhamento das estruturas ósseas.
O tempo de tratamento da hérnia discal depende dos sintomas apresentados e da gravidade do escorregamento do disco, mas pode variar de 1 a 6 meses, ou mais.
Nos casos mais graves, quando o paciente já realizou diversos tipos de tratamentos e não alcançou alívio dos sintomas, a cirurgia na coluna é indicada, mas em alguns casos nem mesmo a cirurgia pode alcançar a cura da doença.
O tratamento da hérnia de disco deve ser feito, de preferência, diariamente até a completa remissão dos sintomas. Dependendo da localização da hérnia mesmo que ela não volte ao seu devido lugar, o paciente pode não sentir nenhum incômodo e levar sua vida normalmente.
Diagnóstico:
O diagnóstico da hérnia de disco é feito pelo exame clínico do médico, associado a um exame de imagem, que pode ser a tomografia computadorizada ou a ressonância magnética. A ressonância é o exame que fornece mais informações, sendo o melhor para o diagnóstico da hérnia de disco.
Alongamentos que irão ajudar na minimização dos sintomas:
Faça duas repetições de cada alongamento diariamente.
Mantenha a posição de alongamento por no mínimo 20 segundos.
Pratique alguma atividade física por pelo menos 30 minutos, 3 vezes por semana e mantenha uma alimentação saudável. Sua coluna agradece.
O post ficou um pouco longo, mais eu queria deixá-lo bem completo, com todas as informações necessárias.
Fonte:
www.diarioweb.com.br/novoportal/Noticias/Saude/122196,,Opcoes+para+tratamento+de+hernia+de+discos.aspx
www.tuasaude.com/tratamento-para-hernia-de-disco
www.drauziovarella.com.br/envelhecimento/hernia-de-disco
Nenhum comentário:
Postar um comentário